Professores votam e continuam em greve
Gláucio Nogueira / Da Redação
Os professores da rede pública estadual decidiram ignorar a decisão judicial e, por decisão unânime, permanecer em greve. A medida foi tomada durante assembleia organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) na Escola Presidente Médici, em Cuiabá. Após o encontro, os mais de 1 mil profissionais seguiram em marcha pelas ruas do centro da Capital. Além da paralisação, a categoria decidiu manter o acampamento, instalado no último dia 22, na Praça Ulisses Guimarães, avenida do CPA.
O líder da categoria, Gilmar Soares Ferreira, afirmou que os profissionais não pretendem ceder à decisão judicial e um agravo de instrumento, medida que reverteria a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, será preparado. "Não é a Justiça quem determina o fim da greve desta categoria, mas sim a assembleia. Vamos para o enfrentamento com quem se colocar contra a valorização da educação". Segundo o sindicalista, até hoje o Sintep não pagou nenhuma das multas arbitradas pelo Poder Judiciário e, se autuado, o sindicato vai recorrer às instâncias superiores contra a punição.
Na assembleia, os profissionais denunciaram que muitos diretores de escolas, sobretudo na Capital, têm sofrido ameaças por parte da Seduc, que promete cortar o ponto dos grevistas, conforme decisão judicial. Por conta disso, unidades como o Liceu Cuiabano e a Escola Estadual Ferreira Mendes, ambas na Capital, já retornaram ao trabalho. A segunda, inclusive, já anunciou a data de início da reposição das aulas perdidas com a paralisação. Dados anunciados pelo sindicato dão conta de que 61,2% das 647 escolas estão com todas as atividades paralisadas. Em outras 58, 8,96% do total, a paralisação atinge alguns profissionais.
Durante a assembleia, os ânimos estavam exaltados. Vários profissionais, representantes de mais de 50 municípios de Mato Grosso, fizeram duros ataques ao governador Silval Barbosa, ao Poder Judiciário e à secretária de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, a quem chamaram de "traidora da educação". Como forma de manter a categoria mobilizada, o Sintep tem realizado duas reuniões diárias de avaliação no acampamento. De lá, representantes da categoria vão às escolas que não aderiram ao movimento na tentativa de convencer estes profissionais a cruzarem os braços. Agora o Sintep pretende trazer para a luta os estudantes. Segundo Ferreira, a participação dos alunos é imprescindível para a valorização da educação.
Em greve há 21 dias, os trabalhadores cobram do governo a implementação imediata do piso salarial de R$ 1.312,00, o pagamento da hora-atividade, cerca de 30% dos vencimentos, para os profissionais com contratos temporários e a convocação imediata de todos os aprovados no último concurso público. O reajuste nos salários de trabalhadores de nível médio corresponderia a 15,07%, valor que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) pretende dividir em duas parcelas, a primeira de 10% referente ao mês de maio e o restante em dezembro deste ano.
Por conta disso, a categoria também decidiu que a greve só será suspensa mediante a apresentação de proposta alternativa por parte da Seduc. Mas Soares não acredita que isso irá ocorrer. Ele lembrou que em outras oportunidades o sindicato recebeu de representantes do governo a promessa de envio de propostas. Em todas elas o compromisso não se concretizou.
Desde o dia 6, data em que o movimento grevista foi deflagrado, o impasse toma conta das negociações entre sindicato e governo. Entre promessas de avanços nas negociações e intransigência dos 2 lados, mais de 450 mil estudantes estão sem aulas. Com a decisão, os trabalhadores referendaram os encaminhamentos tirados neste domingo (26), em reunião de direção do sindicato.
O líder da categoria, Gilmar Soares Ferreira, afirmou que os profissionais não pretendem ceder à decisão judicial e um agravo de instrumento, medida que reverteria a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, será preparado. "Não é a Justiça quem determina o fim da greve desta categoria, mas sim a assembleia. Vamos para o enfrentamento com quem se colocar contra a valorização da educação". Segundo o sindicalista, até hoje o Sintep não pagou nenhuma das multas arbitradas pelo Poder Judiciário e, se autuado, o sindicato vai recorrer às instâncias superiores contra a punição.
Na assembleia, os profissionais denunciaram que muitos diretores de escolas, sobretudo na Capital, têm sofrido ameaças por parte da Seduc, que promete cortar o ponto dos grevistas, conforme decisão judicial. Por conta disso, unidades como o Liceu Cuiabano e a Escola Estadual Ferreira Mendes, ambas na Capital, já retornaram ao trabalho. A segunda, inclusive, já anunciou a data de início da reposição das aulas perdidas com a paralisação. Dados anunciados pelo sindicato dão conta de que 61,2% das 647 escolas estão com todas as atividades paralisadas. Em outras 58, 8,96% do total, a paralisação atinge alguns profissionais.
Durante a assembleia, os ânimos estavam exaltados. Vários profissionais, representantes de mais de 50 municípios de Mato Grosso, fizeram duros ataques ao governador Silval Barbosa, ao Poder Judiciário e à secretária de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, a quem chamaram de "traidora da educação". Como forma de manter a categoria mobilizada, o Sintep tem realizado duas reuniões diárias de avaliação no acampamento. De lá, representantes da categoria vão às escolas que não aderiram ao movimento na tentativa de convencer estes profissionais a cruzarem os braços. Agora o Sintep pretende trazer para a luta os estudantes. Segundo Ferreira, a participação dos alunos é imprescindível para a valorização da educação.
Em greve há 21 dias, os trabalhadores cobram do governo a implementação imediata do piso salarial de R$ 1.312,00, o pagamento da hora-atividade, cerca de 30% dos vencimentos, para os profissionais com contratos temporários e a convocação imediata de todos os aprovados no último concurso público. O reajuste nos salários de trabalhadores de nível médio corresponderia a 15,07%, valor que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) pretende dividir em duas parcelas, a primeira de 10% referente ao mês de maio e o restante em dezembro deste ano.
Por conta disso, a categoria também decidiu que a greve só será suspensa mediante a apresentação de proposta alternativa por parte da Seduc. Mas Soares não acredita que isso irá ocorrer. Ele lembrou que em outras oportunidades o sindicato recebeu de representantes do governo a promessa de envio de propostas. Em todas elas o compromisso não se concretizou.
Desde o dia 6, data em que o movimento grevista foi deflagrado, o impasse toma conta das negociações entre sindicato e governo. Entre promessas de avanços nas negociações e intransigência dos 2 lados, mais de 450 mil estudantes estão sem aulas. Com a decisão, os trabalhadores referendaram os encaminhamentos tirados neste domingo (26), em reunião de direção do sindicato.
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