quarta-feira, 29 de junho de 2011

Greve dos professores de Mato Grosso

As principais notícias dessa manhã foram:
Riva defende diálogo e dá "puxão de orelha" em sindicalista.

Servidores da Sema e Educação lotam nesta terça (28) as galerias da Assembleia e cobram a ajuda dos deputados para avançar nas negociações por melhores salários. Eles também exigem a reestruturação do PCCS das categorias. Da tribuna, o presidente da Casa, José Riva (PP), comprometeu-se em auxiliar os servidores da Sema a agendar uma reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB).
     Logo em seguida, ele aproveitou para dar um “puxão de orelha” no presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Gilmar Soares Ferreira. Conforme Riva, o sindicalista não atende as ligações de Silval. “O governador reclamou que ligou 3 vezes e Gilmar não
atendeu. A única solução para isso é o diálogo”, defende Riva.
     Apesar do Tribunal de Justiça ter se manifestado pelo término da paralisação, nesta segunda (27) os professores decidiram manter a greve até que as reivindicações sejam atendidas. Eles exigem piso salarial de R$ 1.312. Os servidores da Sema, por sua vez, cobram a incorporação da verba indenizatória e recomposição nos vencimentos de 18,7%, o que representa reajuste de R$ 2,8 mil para R$ 6 mil. “Quero pedir ao Sintep e à Sema que mantenham o diálogo”, reforça Riva.
Fonte: RDNEWS




Deputado pede a "cabeça" da secretária de Educação.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PP), pediu a mudança do comando da Secretaria de Estado de Educação, que hoje está sob a chefia da petista Rosa Neide Sandes de Almeida. Ele atribuiu nota ...

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PP), pediu a mudança do comando da Secretaria de Estado de Educação, que hoje está sob a chefia da petista Rosa Neide Sandes de Almeida. Ele atribuiu nota "quatro" ao desempenho da gestora frente à pasta.
"A educação deve ser comandada por algum profissional que seja acima da média que neste momento não tem, é nota 4, no máximo. É necessária uma mudança imediata e que seja feita uma política pedagógica ao Estado", declarou o parlamentar.

A declaração foi dada no Palácio Paiaguás após reunião dos deputados estaduais com o governador Silval Barbosa (PMDB).

Riva defendeu até a contratação de Gabriel Chalita, deputado federal por São Paulo, como exemplo de especialista para cuidar da educação de Mato Grosso.

"Se for necessário trazer o Chalita para mudar o quadro da educação de Mato Grosso, vamos defender. O que não pode é deixar a educação como está", argumentou o deputado.

As declarações de Riva revelam a crise de relacionamento da Assembleia Legislativa com a secretaria de Educação, Rosa Neide. Isso porque os deputados estaduais já aprovaram a realização de uma auditoria nas contas da educação diante das denúncias de irregularidades recebidas pelo Legislativo.

A investigação nas contas ainda não ocorreu porque nenhuma empresa ainda foi contratada pelo Legislativo para tal procedimento.

Nos bastidores, comenta-se que o PSD, partido idealizado em Mato Grosso por Riva, quer o comando da secretaria de Educação, uma vez que, se tornará a maior bancada da Casa, com 7 deputados. No entanto, Riva nega qualquer ação neste sentido.

"Não estou reivindicando o controle da pasta, o que defendo é qualidade na formulação de políticas públicas de educação independente de quem seja o partido".

Embora seja ex-sindicalista e filiada ao PT, Rosa Neide enfrenta a ira de professores que defendem sua saída. Uma greve da categoria já dura aproximadamente um mês motivada por questões salariais.

Outro lado

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Junior (PMDB), saiu em defesa da permanência de Rosa Neide à frente da educação de Mato Grosso.

"Pelo contrário, considero uma secretária com desempenho de nota 8 ou 9 e tem prestado trabalhos satisfatórios. A educação e a saúde são temas delicados à frente do Estado, por isso, enfrentam turbulências e momentos difíceis. Mas, a atual equipe da educação tem total apoio do Estado para continuar a frente do setor", disse o líder do governo.

O peemedebista ainda descartou que as críticas de Riva tenham cunho político. "O deputado Riva é um municipalista competente. Acredito que suas críticas se devem a algum problema enfrentado em alguma de suas regiões. Isso, vamos resolver com diálogo", ponderou o parlamentar.
Fonte: Midia News

Silval rebate professora e questiona: Quem é o algoz?

De Brasília - Vinícius Tavares
Foto: Marcos Negrini/Secom-MTGovernador, acompanhado de Emilson, Vivaldo e Eder em Brasília Governador, acompanhado de Emilson, Vivaldo e Eder em Brasília
O governador Silval Barbosa (PMDB) rebateu as críticas recebidas por professores da rede púbica estadual que permanecem com os braços cruzados mesmo após o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) ter considerado a greve ilegal e determinado o retorno às atividades em 72 horas.

Silval disse que as críticas são infundadas e, apesar de estar apenas há seis meses no governo, enumerou os benefícios concedidos à categoria durante a sua gestão.

“Em seis meses de governo eu concedi 10% de aumento salarial aos professores. Vou chamar cinco mil professores concursados em agosto e concedemos 10% relativos ao Imposto de Renda que os servidores não tinham direito. Que é o algoz é este?”, questionou o governador.

A declaração do governador foi uma resposta às declarações de Fátima Sales, professora lotada na escola Miguel Baracat, em Várzea Grande, publicadas nesta terça-feira (28) na manchete do Olhar Direto. “Ele é o maior algoz dos educadores neste momento”, disse a professora durante discurso.

“Ninguém da rede pública de Mato Grosso recebeu menos do que 1.312 reais. Os salários estão em dia. Além disso, vou pagar 50% do décimo terceiro salário em julho. Quem é o algoz?“, voltou a questionar o governador.

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"Silval é o maior algoz da Educação e atacou professores pelas costas
por juliano, em 29/06/2011 às 11:13
Cara amiga Ana Paula se eu falei é por que eu sei o que estou falando e alias disse nossos filhos estudam em escolas pública referindo-se a um modo geral, mais graças, a minha estuda em escola particular e o professor de la ganha menos que voces da publica e vive muito bem conheço a classe de voces muito bem gostaria de ter uma visão diferente dos professores por exemplo a que eu tinha no passado mas hoje professores sabem menos trabalha menos e querem ganhar mais sem resultados para oferecerem...foi por isso que retirei minha filha da escola pública...
por Ana Maria, em 29/06/2011 às 11:13
è governadr enquanto o senhor fica ai faendo de conta que ta tudo bem, os seus representante tem sido carrascos com as pessoashumildes e que trabalharam a sua campanha. pessoas que trabalharam dentro da sua equipe foram demitidas e pessoas que trabalharam contra o senhor estão sendo promovidas a adjunta conforme DOE desta semana. è triste ver essa injustiça.
por joao, em 29/06/2011 às 10:31
"RECULPERAR" ? Vai precisar dos professores mesmo!!!
por Aluno Revoltado, em 29/06/2011 às 10:16
Obrigado professores. Estou fazendo o ultimo ano e tenho que me preparar para o enem e minha escola esta de greve, o pior de tudo sei que não vai da para reculperar essa aula perdida e sei muito bem que vamos passar vergonha diante as provas não iremos ter o preparo adequado sei que temos todos que lutar pelos nosso direitos mas de forma melhor, nem um professor vai se preoculpa em saber se o aluno aprendeu o conteudo vão atropelar tudo e nos alunos ficaremos jogados as moscas, é correto isso?
por Wana, em 29/06/2011 às 10:09
Externo minha solidariedade aos professores. Um estado que trata seus profissionais prestadores de serviços essenciais, tais como saúde, segurança e educação com tanto menosprezo, não pode mesmo esperar qualidade de contrapartida. O que temos são profissionais descontentes e uma sociedade inconsciente da realidade, diga-se de passagem que se cada UM da sociedade que hoje critica esses profissionais estivesse em seus lugares, faria exatamente o mesmo para sobreviver, isso é fato. O problema é que atirar pedras e julgar é bem mais fácil do que se organizar e demonstrar solidariedade para pressionar esse governo (eleito para defender nossos interesses e que vive dos nossos impostos) a nos devolver em qualidade de vida e boa perspectiva de futuro os altos impostos que nos cobra, o que nos é de direito. Se isso ocorresse (uma utopia), aí sim, poderíamos com propriedade, separar o joio do trigo e somente ficariam nesses serviços, os profissionais compromissados e sérios. Fora desse contexto, somos obrigados a nos manter reféns desse sistema viciado e falido dando ainda graças a Deus por ainda existirem pessoas que são capazes de fazerem concurso e arriscar suas vidas se expondo para bandidos sanguinários, para trabalhar nesse sistema de saúde sucateado e para tentar educar um povo em tempo que educação, visivelmente, não é o objetivo precípuo... É isso aí, um povo que não sabe, é povo servil e consequentemente, um povo facilmente manipulável . Essa é a máxima motriz do nosso atual estado. Mas a sociedade não deve se preocupar com nada disso, afinal, a copa do mundo em Cuiabá, onde estão sendo investidos bilhares de reais (nosso dinheiro), irá reparar todos todas essas injustiças sociais e quando ela terminar (em pouquíssimos dias), deixará como legado, um GRANDE ELEFANTE BRANCO, muitas dívidas e várias denúncias de verbas "desviadas", termo gentilmente e comumente utilizado para descrever roubos, seus autores impunes e ainda vai ter gente para dizer diante dos miseráveis pedintes, desabrigados, desempregados, desamparados, deseducados, doentes e de muitos outras vítimas desafortunadas: QUE LINDO ESSE ESTÁDIO, QUÃO BELO ESSE TRANSPORTE LEVE SOBRE TRILHOS! Mas não serão obras estéreis. Talvez servirão para abrigar essas mesmas vítimas miseráveis...
por José maria, em 29/06/2011 às 09:37
Enquanto analisa a educaçao na mais pura e simples relaçao patrão e empregado, a coisa vai continuar do jeito que tá. enquanto nao tiver objetivo de sociedade, que contemple a classe menos desonvolvida economicamente, a disputa vai ser entre professores e governador, já que os planejadores politicos da educaçao estao se lixando para os alunos, gastam milhoes em propaganda falando que lugar de aluno é na escola, entretanto açao efetiva, para ficaram em espaço adequado de aprendizagem nenhum.. depois vem colocar culpa em professor.. a culpa de nossos filhos estarem fora da sal é do governo.. Nao somente a figura do governadore, mas todos que dao suporte, a este modelo de governo.
por Itamar, em 29/06/2011 às 09:36
Não é possível que existam pessoas contrarias a greves dos professores. Com certeza essas pessoas não tiveram professores bem remunerados para eles passarem o devido conhecimento do mundo. Nos países desenvolvidos os maiores salários, os profissionais mais bem remunerados, são os professores, estão no topo como os melhores empregos...Horas!!!! Se os professores tivessem um plano de carreira, e tivessem um salário inicial de R$ 5.000.00 trabalhando 6 horas por dia. (Coisa que um DGA recebe hoje no Governo fácil-fácil dependendo do "QI" )...Isso é lógico, onde têm os melhores salários é pra la que vão os melhores profissionais, seria uma carreira muito disputada e teríamos os melhores profissionais do Pais neste quadro. Logo, eu apoio esta greve e tenho certeza que todos deveriam apoia-la, inclusive os estudantes das universidades que estão estudando na área de licenciatura deveram ingressarem desta luta.
por roberto, em 29/06/2011 às 09:30
estou exercendo o quinto mandato e ate pouco tempo defendia as ideias e atitudes do sintep e seus lideres, hoje fico me pergutando como posso ter demorado tanto tempo para acordar, e descobrir que esta entidade é utilizada apenas em beneficio proprio, para trabalhar menos e sugar mais ou politicagem, recentemente fiz uma analize e abri os olhos e dasafio estes professores ligados ao sintep a apresentarem uma unica proposta apresentada por eles em toda sua existencia que vise o beneficio da educação ou de alunos, portanto parem de mentir que defendem a educação.
por leo, em 29/06/2011 às 09:26
elegeu, agora aguenta calado. isto ai é a continuidade do governo da soja. o povo, ora o povo que se estrumbique, vende o voto, acredita em apresentador de tv, elege até macaco(tião), lembra?prioridade maxima são quatro miseras partidas de futebol, com seleções do timbuctu, educação, saude, saneamento, segurança fica pra depois, bem depois, quando aprendermos a votar, quando nós povo tomarmos vergonha na cara e botar esta escória politica pra correr.
por ana, em 29/06/2011 às 09:03
Eu gostaria de saber se estes profissionais - que se dizem tão preocupados com a educação - irão repor 15 dias de conteúdo. No máximo, eles farão aqueles trabalhos meia boca com os conteúdos que teriam que ter sido discutido, lido, realizados trabalhos em equipes, para justificar e preencherem o diário de classe. Sairão de férias como se nada tivesse acontecido. E o pior, a maioria dormirá com a consciência tranquila de dever cumprido. E os nosso filhos, coitados são iludidos de que estão indo para a escola.
por Marcos, em 29/06/2011 às 09:00
A educação neste "país" está falida... o governo não tá nem aí.. prefere pagar R$ 2.500 iniciais para um agente carcerário, dar uma verba indenizatória mensla de R$ 6.500 para um FTE do que pagar bem os professores. Os professores por sua vez são despreparados, desleixados.. assim como os demais funcionário públicos de outros órgãos. ainda bem q posso pagar colégio particular para minha filha.. tenho pena de quem não pode.
por MILITAR, em 29/06/2011 às 08:33
CUIABÁ, 29/6/11. É SIMPLES RESOLVER ISSO E DAR AUMENTO PARA TODOS, ACABEM COM A AGECOPA, ALÍE ESTÁ O NINHO, A BUFUFA, A ESPERANÇA DELES (POLITICOS). COMO UM PAÍS POBRE QUER BANCAR ISSO TUDO.
por Ana Paula, em 29/06/2011 às 08:20
Primeiramente quero dar uma resposta ao leitor Juliano. Caro leitor lendo seu comentário fico mais indignada com o que você escreve do que com o próprio salário educação. Venho aqui dizer que não queremos aumento de salário para comprarmos carros ou casas como vc diz. Sabe porque? Porque um salário que o professor ganha não dá nem para pagar parcela de financiamento. Porque com esse salário temos que comer, beber, morar, vestir e até pagar vale transporte para você ter uma idéia. Agora cada um tem o direito de colocar seus filhos na escola que achar melhor. Se os filhos de professores estudam em escolas particulares , basta você trabalhar e colocar o seu também já que acha a educação publica tão ruim. E outra o salário que estamos pedindo chega a ser VERGONHOSO diante dos saálarios que nossos politicos ganham. Pois muitos nem estudo tem, e não existiriam qualquer outro profissional se não fosse os PROFESSORES. E peço a você caro Juliano que acompanhe os jornais para ver que não estamos pedindo somente REAJUSTE SALARIAL estamos lutando também pela SEGURANÇA nas escolas. Escola essa que seus filhos estão estudando. Caros leitores NÃO ESTAMOS DE BRAÇOS CRUZADOS... ESTAMOS LUTANDO POR UM SÁLARIO MELHOR... E mais Sr. Juliano faço um desafio a você... Vai 1 dia para sala de aula e vê se o salário que ganhamos é tão bom o qto você imagina.
por Renata, em 29/06/2011 às 08:06
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por Mãe aluno ESCOLA ESTADUAL BARÃO DE MELGAÇO, em 29/06/2011 às 08:03
Acredito que todos temos direitos a reivindicar, inclusive nós os pais de alunos que ninguem do governo ouve, por isso segue minha preocupação com as escolas: Pois posso afirmar com conhecimento de causa diaria, pois vou a escola de minha filha todos os dias letivos do ano, e tenho visto muitas coisas boas, mas também tenho visto também descasos por parte alguns profissionais, como exemplo, posso citar grande indice de faltas sem prévias justificativas, falta de compromisso com o conteudo, e não é só de professores, mas também de Diretores, que posso citar como exemplo escolas desorganizadas, diretores com pouco preparo para o atendimento de publico, péssimo atendimento até de telefone. Deixou ai o meu desabafo do que sinto na pele todos os dias quando deixo meu unico filho no colegio!
por Juliano, em 29/06/2011 às 07:45
Bom bom querem ganhar mais os professores pois bem devem ganhar mesmo com o salario que tão ganhando não da pra ter 3 carros novos na garagem e nem comprar mais casas para alugar que na verdade é o que muitos tão fazendo mais eles estudaram não é eles merecem trabalhar poucas horas e ganhar muito enquanto os filhos dos próprios estudam em escolas particulares mensalidade de 500,00 se alguem quiser eu provo......os nosssos filho tem que estudar em publica por eles mesmo dando aulas mixurucas....Mostrem as suas caras(de pau)..
por Josemara, em 29/06/2011 às 07:27
SR JOAO CANABRAVA, não é vislubrância minha, a copa pode até trazer investimentos, mas observe algo: vc só é mais um alienado pela educação do jeito que está. Pra dizer que os professores lecionam pessimamente com certeza você foi formada pela mesma educação, então sr. JOAO CANABRAVA, as dívidas da copa sairão do bolso de pessoas como vc, simplesmente surdo, mudo e cego para as coisas que o governo faz! ACORDA BRASIL NECESSITAMOS DE EDUCAÇÃO DE QUALIDADE e não uma miséria de salário.
por luciano drago, em 29/06/2011 às 06:22
Eu ultimamente tenho percebido que a população já acostumou com a falta de carater e de capacidade de alguns gestores que comandam as nossas cidades , nossos estados e nosso pais, primeiramente são politicos profissionais que nada tinham antes de entrar em seus cargos públicos após alguns mandatos tornam-se milhonarios não se sabe como e obrigam professores , policiais , médicos , bombeiros entre outras categorias a viverem com salarios ridiculos enquanto isso o patrimonio destes cafagestes se agigantam onde esta o povo que não derruba essa corja do poder onde esta a guerra civil na história deste pais , até quando vomos ser humilhados por pessoas sem carater e fracas que estão no poder . O nosso famoso rei pelé " disse a mais de 30 anos atras que o brasileiro não sabia votar e nos não aprendemos até hoje.cuidado brasileiros pois um voto errado são decadas de padecimento e não confie em apoio de policos que estão no pode e nada fizeram tentando deixar sucessores como os senhores Blairo Maggi que deixou o Murilo dormindo em VG e Sinval Barbosa em MT e Lula deixando a Dilma. Acordem brasileiros.
por Mariah, em 28/06/2011 às 23:40
O Governador alega o salário em dia, 13º, reposição.... Lembre-se que isso é obrigação. É da Lei, não bondade de V.Sa.
por paulo, em 28/06/2011 às 22:34
bem feito para o maggi e o silval que empregou essa petezada no governo,o povo reprovou o pt nas urnas em mt,o que o silval esta esperando ainda para demitir essa petezada da seduc,silval manda tudo esse povo embora senao eles vao prejudicar cada vez mais o estado
por João Alves, em 28/06/2011 às 22:22
Governador Simvau, o senhor não gostou de ser algoz, então vamos chamá-lo de: Verdugo Carrasco cruel Torturador Seviciador Pessoa Desumana ou melhor: Bourreau(francês): Executioner(inglês) Henker(alemão) ou Carnefice em italiano. E para terminar Governador vou deixar um macête para nunca esquecer - o adjetivo não questiona e sim qualifica a pessoa. Viu que estamos preparados para a copa em Cuiabá ou melhor é Bem MATO GROSSO, e para terminar não esqueça Governador, Júlio Campos deu bananas, para os professores e caíu de Maduro e esborrachou-se e o Senhor quer ser o próximo. Mamãe quero queijo com rapadura do seu leandro - esse era um ditado lá da cruz preta para localizar é fácil governador - Rua Comandante Costa cruzamento com a Cel benedito Leite - perto do bairro Pólvora.
por denise, em 28/06/2011 às 22:00
Não concordo com essa professora, ela nem parece ser uma professora e sim uma baderneira, voces professores inventam motivos para ficar em greve para ficarem curtindo de papo pro ar, igual os sem terras, Acordam, o Governador Silval está cumprindo com suas promessas agora o impossivel ele não tem como fazer, poxa professores o que ele ja fez em tão pouco tempo de governo para voces não tá bom, dá licença heim, o que mais que vcs querem, vão tratabalhar desacorçoados, e ai quando retornam, logo estão de ferias ou licença, coitado mesmo é dos alunos.
por sonia paes de barros s, em 28/06/2011 às 21:49
sr. silval segundo a sad só restam 2mil candidatos para tomarem posse ,,nim isso vsa.exa. sabe,,,pede para sair
por Elizabete, em 28/06/2011 às 21:46
Poxa, que sacanagem estes professores estão fazendo com a educação em MT. Sou pai de aluno na rede estadual de ensino e graças a Deus, aqui em Juara só tem uma escola de greve. Ninguém suporta mais o discurso gasto/ultrapassado do SINTEP e de seus membros que teimam em disputar eleições no ano que vém. Isac Pintor, delegado do SINTEP e Maria Pascosk, presidente, já sairam duas vezes candidatos a vereador e tiveram uma vergonhosa votação aqui em Juara. Parem com esta palhaçada usando a educação como bandeira!
por ALAIDE DE SOUZA, em 28/06/2011 às 21:31
kkkkkkkk Chupa essa manga sr governadorrrr kkkkkkk
por Itamar, em 28/06/2011 às 21:07
A sua resposta já foi Algoz, Governador, partindo do princípio de Carrasco. Todo Governo que se preze deve valorizar devidamente o Educador. É uma das categorias menos valorizadas no Estado, sem contar com a falta de investimentos nas estruturas escolares. Vossa Excelência fala em 6 meses, esquecendo que é o Governador desse estado desde Março de 2010, totalizando 15 meses, e durante os outros 3 anos e 3 meses de Gestão Blairo Maggi o Senhor também era Governo, ou estou errado? É essa escola da matemática furada que o Senhor oferece ao nosso povo? Sou contra paralização, mas não tem como criticar os pais de familia que estudaram para educar meus filhos, visto que o salário que eles recebem é insuficiente para a manutenção de uma familia. Então, Governador, antes de tachar os professores de Algoz, vou citar algumas deficiencias de seu Governo: Superlotação das salas por falta de construção de novas unidades, baixa remuneração dos educadores e profissionais de educação, falta de investimento na formação contínua destes profissionais, falta de logística e infra-estrutura escolar. Sucateamento da rede pública, baixa qualidade de ensino como consequência. Não esquecendo que o Governo tem uma grande dívida com o Município de Cuiabá, onde a Prefeitura é quem paga pelo transporte dos estudantes das escolas do estado, e olha que a Lei foi de autoria de um Vereador do seu Partido, Totó Parente, PMDB.
por Carlos, em 28/06/2011 às 21:03
Alguem acredita que ainda vai ter copa aqui em MT, logo logo estamos terminando 2011 e nada das obras ai fica 2012 e 2013 vcs acham que vai sair algo com esse prazo. Acorda população Matogrossense.
por Rodrigo Monteiro, em 28/06/2011 às 20:38
Deputado recebe 1 milhão...Professor...Silval, o ALGOZ.
por Claudeir Dias, em 28/06/2011 às 20:21
Muito interessante sua colocação Joaquim Canabraba, Parece que vossa senhoria nunca parou para refletir o porquê as pessoas melhores formadas não irão dar aulas? Sou professor de Matemática em formação, mas não de atuação, e conheço que nunca em minha vida acadêmica sequer fiquei de avaliação final, sempre fui excelente, porém o único empecilho de não estar dando aula é o míseros salário que o estado paga para os professores. Concursado com nível médio ganho mais de duas vezes o que eles ganham. Será que as finalidades não estão invertidas? Será que o alicerce de qualquer sociedade para a vivência digna e organizada não está sendo menosprezados? Por que em uma Universidade se encontra os melhores profissionais possíveis? Será que é por que eles amam a Universidade, ou será por que lá tem salário digno de uma pessoa com nível superior e que trabalha com o ensino. Portanto, algoz poderá ser até forte, mas com certeza ele não tem conhecimento da importância dos atos e nem sensibilidade com os caminhos futuros que iremos trilhar. Reflita em que país deseja viver e depois continue com as suas colocações, ou se recolha a insignificância.
por MAURO EDUARDO DA SILVA, em 28/06/2011 às 20:16
É ! Qdo se depara com porposta igual a que propõe extinguir o PSDB, mas que não sabe a diferença entre EXTINÇÃO e INSTINÇÃO, e diz tbem:"os pucos que restam, deveriam "LIMPAR" o Mato Grosso e sumir, (porque sumir, depois de ato tão nobre), realmente algo precisa ser EXTINTO. Porém o que precisa ser "EXTINTO", é a ignorancia, o analfabetismo, inclusive o analfabetismo politico, etc,,etc,,etc,,
por osmar cabral, em 28/06/2011 às 20:11
algoz é esse sindicato retrógado, ultrapassado que só pensa no seu umbigo e desdenha das familias matogrossenses que tem seus filhos nas escolas estaduais , que recebem uma educação que é a 23ª pior do país conforme dados do MEC. Chega de greve todo ano vamos dar uma escola de eficiencia e produtividade aos nossos alunos.
por João Alves, em 28/06/2011 às 20:09
É por falta de educação, que pessoa igual a esse canabrava continua burro puxando saco e carroça. Já vi Governador dar bananas para professores e cair igual mamão podre. E com Sim-VAU aconteçerá o mesmo. Não sou professor, mas claro que agradeço o pouco ou muito conhecimentos que eu e meus filhos adquirímos com esses nobres mestres, que claro mereçem o respeito e reconhecimento do Estado. O piso salarial do professor tería que ser no minímo Dois mil e quinhentos Reais, QUANTO A COPA CLARO QUE TODOS NÓS QUEREMOS, SOMOS CONTRA O SUPERFATURAMENTO, LEMBRAM DOS 44 MILHÕES SUPERFATURADOS NA COMPRA DAS MÁQUINAS, QUEM ERA O CARA? E AGORA QUEM É? VOU DAR UMA PISTA - E... D. M..... - Quem é algoz os professores ou o Governador.
por ANTONIO EDUARDO DE MORAES, em 28/06/2011 às 20:07
Vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros. Queira por favor refazer seu comentário e reenviá-lo.
por XAPPA E CRUZZ, em 28/06/2011 às 20:05
ESSE SENHOR NÃO TEM VERGONHA NA CARA DE FALAR QUE DEU 10% DE AUMENTO ... OU SEJA 10% = 150 REAIS... SÍNICO !!! ESCOLAS SUCATEADAS, POLICIAIS REVOLTADOS E HOSPITAIS SUCATEADOS ...ÉSSA É A CARA DO GOVERNO SILVAL BARBOSA !!!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Professores mantêm a greve e já preparam manifesto para esta 5º Feira

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Gilmar Soares Ferreira, voltou a garantir que o prazo para que os professores encerrem a greve termina na quarta (29). “Apesar de decisões contra a paralisação, em outros movimentos, nunca pagamos multa e não vai ser agora que isso vai acontecer”, pondera Gilmar, numa referência aos R$ 50 mil estipulados na decisão do Tribunal de Justiça (TJ), que determinou o fim do movimento.
    Ele proferiu a declaração nesta segunda (27), durante a assembleia dos professores, na escola estadual Presidente Médice, na Capital, ocasião em que a classe decidiu manter a paralisação. Na oportunidade, os profissionais decidiram realizar uma nova manifestação nesta quinta (30), no Palácio Paiaguás, para cobrar melhores condições de trabalho e salário. Gilmar reclama da postura do governo que, para ele, não está empenhado em solucionar o impasse. A categoria reivindica piso salarial de R$ 1.312.
    O governo, por sua vez, divulgou nesta segunda (27) a publicação, no Diário da Justiça, da decisão do TJ e comunicou aos servidores que a secretaria estadual de Educação, sob a petista Rosa Neide, considera como falta injustificada a ausência dos profissionais nas escolas a partir desta terça (28), o que pode acarretar descontos na folha salarial.
Fonte: RDNEWS

A Assembléia Geral foi unânime, a greva continua!

Professores votam e continuam em greve

Gláucio Nogueira  / Da Redação
Os professores da rede pública estadual decidiram ignorar a decisão judicial e, por decisão unânime, permanecer em greve. A medida foi tomada durante assembleia organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) na Escola Presidente Médici, em Cuiabá. Após o encontro, os mais de 1 mil profissionais seguiram em marcha pelas ruas do centro da Capital. Além da paralisação, a categoria decidiu manter o acampamento, instalado no último dia 22, na Praça Ulisses Guimarães, avenida do CPA.
O líder da categoria, Gilmar Soares Ferreira, afirmou que os profissionais não pretendem ceder à decisão judicial e um agravo de instrumento, medida que reverteria a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, será preparado. "Não é a Justiça quem determina o fim da greve desta categoria, mas sim a assembleia. Vamos para o enfrentamento com quem se colocar contra a valorização da educação". Segundo o sindicalista, até hoje o Sintep não pagou nenhuma das multas arbitradas pelo Poder Judiciário e, se autuado, o sindicato vai recorrer às instâncias superiores contra a punição.
Na assembleia, os profissionais denunciaram que muitos diretores de escolas, sobretudo na Capital, têm sofrido ameaças por parte da Seduc, que promete cortar o ponto dos grevistas, conforme decisão judicial. Por conta disso, unidades como o Liceu Cuiabano e a Escola Estadual Ferreira Mendes, ambas na Capital, já retornaram ao trabalho. A segunda, inclusive, já anunciou a data de início da reposição das aulas perdidas com a paralisação. Dados anunciados pelo sindicato dão conta de que 61,2% das 647 escolas estão com todas as atividades paralisadas. Em outras 58, 8,96% do total, a paralisação atinge alguns profissionais.
Durante a assembleia, os ânimos estavam exaltados. Vários profissionais, representantes de mais de 50 municípios de Mato Grosso, fizeram duros ataques ao governador Silval Barbosa, ao Poder Judiciário e à secretária de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, a quem chamaram de "traidora da educação". Como forma de manter a categoria mobilizada, o Sintep tem realizado duas reuniões diárias de avaliação no acampamento. De lá, representantes da categoria vão às escolas que não aderiram ao movimento na tentativa de convencer estes profissionais a cruzarem os braços. Agora o Sintep pretende trazer para a luta os estudantes. Segundo Ferreira, a participação dos alunos é imprescindível para a valorização da educação.
Em greve há 21 dias, os trabalhadores cobram do governo a implementação imediata do piso salarial de R$ 1.312,00, o pagamento da hora-atividade, cerca de 30% dos vencimentos, para os profissionais com contratos temporários e a convocação imediata de todos os aprovados no último concurso público. O reajuste nos salários de trabalhadores de nível médio corresponderia a 15,07%, valor que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) pretende dividir em duas parcelas, a primeira de 10% referente ao mês de maio e o restante em dezembro deste ano.
Por conta disso, a categoria também decidiu que a greve só será suspensa mediante a apresentação de proposta alternativa por parte da Seduc. Mas Soares não acredita que isso irá ocorrer. Ele lembrou que em outras oportunidades o sindicato recebeu de representantes do governo a promessa de envio de propostas. Em todas elas o compromisso não se concretizou.
Desde o dia 6, data em que o movimento grevista foi deflagrado, o impasse toma conta das negociações entre sindicato e governo. Entre promessas de avanços nas negociações e intransigência dos 2 lados, mais de 450 mil estudantes estão sem aulas. Com a decisão, os trabalhadores referendaram os encaminhamentos tirados neste domingo (26), em reunião de direção do sindicato.

domingo, 26 de junho de 2011

Greve deve continuar!

Greves testam habilidade do governador.

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Com seis meses de mandato, o governador Silval Barbosa (PMDB) já enfrenta greve ou mobilizações em seis categorias de servidores, naquela que pode ser considerada a primeira crise de seu governo. Servidores da Secretaria de Meio Ambiente, da Empaer, professores e médicos dos Hospitais Regionais estão em greve. Os investigadores de polícia e agentes prisionais têm feito mobilizações e ameaçam parar.

Os sindicatos dessas categorias decidiram por deflagrar greve no mesmo período. Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual José Riva (PP), apesar de reconhecer que as greves causam desconforto, não considera o momento como crise e defende o governador Silval Barbosa.

“Os servidores querem e brigam por uma reestruturação que não foi feita em governos anteriores e Silval tem que administrar isso agora. O importante é que o governo não pode deixar de dialogar com as categorias. O ideal era ter evitado, mas como não foi possível, tem que fazer a negociação. Porém de maneira nenhuma podemos atribuir culpa ao governador”, disse José Riva.

Os médicos dos hospitais regionais estão há mais tempo em greve, desde que foi anunciada a decisão do governo estadual de terceirizar o serviço em hospitais do Estado, com a implantação de Organizações Sociais de Saúde (OSS). Como previsto em lei, eles estão trabalhando com 30% do efetivo. No entanto, essa greve já perdeu “força”. A implantação de OSS pelo governo já está sendo realizada.

A greve que causa maior incômodo no momento é a dos professores, que pedem um piso salarial de R$ 1.312. Todos estão parados, montaram acampamento da avenida do CPA e, querendo ou não, é uma greve visível, já que milhares de estudantes estão sem aula. Mesmo com uma decisão da Justiça determinando que os professores retornem à sala de aula, a greve não terminou. O sindicato vai recorrer dessa decisão.

Por mais que incomodem e tenham sua importância social, as outras secretarias como a de Meio Ambiente e Empaer são mais técnicas, em que o trabalho não fica na vitrine, como no caso da Educação e Saúde.

O cientista político Manoel Motta afirma que essa sequência de greve é um indicativo de uma crise, porém mais econômica do que política, mas que vai deixar conseqüências. “Greves sempre deixam problemas, mesmo que não dê para mensurar agora”, afirmou.

Para ele, esse é um momento do governador mostrar a desenvoltura política para contornar a situação. “O governador deve mostrar habilidade e força. Ele tem experiência, base aliada forte, e vai conseguir superar essa situação de início de governo”, avalia Motta.

Para o professor, a melhor saída para o governo e os sindicatos, até para que nenhum lado saia demonizado da situação, é a conversa e consenso. “O argumento de que não tem dinheiro não pode ser utilizado como argumento político, não serve para o setor sindical. Por isso é preciso sentar à mesa e falar em propostas reais”, considerou.
 
Fonte: Diário de Cuiabá,ANA ROSA FAGUNDES

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Passeta dos Professores em Cuiabá Mato grosso

Passeata dos professores mostrou organização e combatividade de uma categoria que defende o direito dos filhos do povo a uma Educação de Qualidade. Cuiabá parou para aplaudir passagem dos grevistas.

17/06/2011 - 12:44:00
No ginásio do Presidente Médici, fala a combativa professora Helena Bortolo
Foi uma das maiores manifestações populares que a capital de Mato Grosso já assistiu. Unidos e organizados mais de três mil trabalhadores e trabalhadoras da Educação lotaram o ginásio da escola Presidente Médici e depois tomaram as ruas do centro de Cuiabá, seguindo em fileira pelas avenidas Mato Grosso, Prainha, Getúlio Vargas, Barão de Melgaço e Generoso Ponte até chegar à praça Ipiranga.
Por onde passaram, os grevistas receberam o apoio dos circundantes, mães e pais de alunos solidários com a paralisação que já completa 11 dias. O governo de Silval Barbosa continua de desconversando e o governador se escondendo e fugindo da mesa de negociações. Só que os trabalhadores não se rendem e decidiram que, a partir de segunda-feira, dia 20, vão acampar na Av. do CPA e promover protestos diários no coração da capital.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Assembléia no Médici, de Cuiaba-MT, teve alguns momentos inusitadoas

Professor grevista tira as calças durante protesto em Cuiabá

A categoria rejeitou a proposta do governo e vai manter greve.
Reivindicação é pela equiparação dos salários ao piso nacional.

Pollyana Araújo Do G1 MT

Professor grevista tira a calça em Cuiabá (Foto: Luis Alves/Folha do Estado) Grevista tira calça durante protesto
(Foto: Luis Alves/Folha do Estado)

Um professor da rede estadual de ensino de Mato Grosso decidiu tirar as calças durante assembleia da categoria nesta quinta-feira (16), na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, para discutir a proposta de reajuste salarial feita pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
Na mobilização, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Estado (Sintep) definiu pela permanência da paralisação, que teve início no último dia 6, até que haja nova rodada de negociação com o governo.
A presidente da subsede do Sintep de Cuiabá, Maria Helena Bortolo, afirmou ao G1 que a atitude do professor foi um ato simbólico de protesto em def
esa da valorização da categoria. A classe rejeitou durante a assembleia a proposta do governo de equiparação salarial dos professores ao piso nacional.
"Ele (professor) quis dizer que nós estamos de calça na mão", enfatizou a sindicalista. O Sintep reivindicou do governo o piso salarial de R$ 1.312, mas a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) se propôs a promover o aumento de forma gradativa até o final do ano. A proposta, porém, foi negada. 
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2011/06/professor-grevista-tira-calcas-durante-protesto-em-cuiaba.hmtl
Tiveram também vários discursos emocionantes de companheiros oriundos de diversas regiões do estado, logo após fizemos uma passeata  até a praça ipiranga. 


A greve dos professores já atinge 8 estados

Professores da rede pública fazem greve em oito estados

Pelo menos oito estados brasileiros enfrentam greve de professores em redes municipais ou estaduais. São eles: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, Sergipe, Santa Catarina e Ceará. A porcentagem de escolas paradas varia por estado e chega a até 70%, no caso da rede estadual de Santa Catarina e no Centro Paula Souza, de ensino técnico, em São Paulo.

A maior parte dos grevistas luta pela adoção de piso salarial estabelecido pelo governo federal, de R$ 1.187,14 por 40 horas trabalhadas, que é o "vencimento básico" da categoria. Ou seja, gratificações e outros extras não entram na conta.

Greve em São Paulo

Segundo o Sinteps (Sindicato de Trabalhadores do Centro Paula Souza), 70% dos professores e funcionários das Fatecs (Faculdades de Tecnologia) e Etecs (Escolas Técnicas) estão em greve desde o dia 13 de maio. No total, são 12.475 mil docentes, 250 mil alunos e 249 instituições. Eles pedem reajuste salarial de 56,90% para os docentes e de 71,79% para os funcionários técnico-administrativos. Na segunda-feira (13), os grevistas vão se reunir em assembleia geral para decidir os próximos passos do movimento.

Greve no Rio de Janeiro

Na terça-feira (7), foi decidida a greve por reajuste emergencial de 26% e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos da rede estadual, entre outras reivindiações. O Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) fala em 65% das escolas paralisadas, enquanto a Secretaria de Estado de Educação diz que apenas 2% dos professores estão fora das aulas. No total, são cerca de 1,2 milhão de alunos nas 1.652 escolas fluminenses, com 80 mil funcionários.

Greve em Minas Gerais

Desde a quarta-feira (8), 50% das escolas estaduais mineiras estão paradas, segundo o Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais). A secretaria de educação ainda não tem estimativas do alcance do movimento. Os trabalhadores exigem o pagamento do piso salarial nacional e se recusam a aceitar o subsídio oferecido pelo governo desde o início do ano como parte desse valor. No total, a rede mineira tem cerca de 2,4 milhões de alunos em 4,5 mil escolas e 250 mil professores.

Greve em Santa Catarina 

Cerca de 70% das 1.350 escolas estão sem aulas no Estado desde 18 de maio. O principal pedido é a implementação do piso salarial nacional de R$ 1.177. O governo do Estado encerrou as negociações com os professores em reunião nesta sexta-feira (10) e requisitou o fim da greve. O Sinte-SC (Sindicato dos Trabalhores em Educação de Santa Catarina) diz que continuará com as reivindicações. No total, a rede conta com cerca de 40 mil professores e 250 mil alunos. Algumas redes municipais, como a de Tubarão, também estão paralisadas.

Greve no Mato Grosso

Os professores da rede estadual de Mato Grosso estão em greve desde a última segunda-feira (6) por melhores salários. O movimento continua na próxima semana. A Seduc (Secretaria Estadual de Educação do Mato Grosso) estima que 40% das 724 escolas do Estado estejam paralisadas. Esse número, no entanto, é contestado pela secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Vânia Miranda. De acordo com ela, cerca de 90 % das escolas estaduais aderiram ao movimento.

Eles reivindicam piso salarial único de R$ 1.312 para todos os trabalhadores em educação -- o piso nacional do professor, instituído por lei é de R$ 1.187 por 40 horas trabalhadas. A Seduc afirma que o aumento do piso salarial para todos os servidores é inviável.

Greve em Sergipe

Pelo menos 300 mil alunos da rede estadual de ensino de Sergipe estão sem aulas desde o início da greve de professores no dia 23 de maio. Em assembleia realizada nesta quinta-feira (9), a categoria se recusou a voltar ao trabalho. Os professores reivindicam reajuste salarial de 15,8%. As aulas foram interrompidas em mais de 90% das escolas e cerca de 13 mil professores aderiram ao movimento, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe (Sintese). O governo não confirma a informação.

Greve no Rio Grande do Norte 

No Rio Grande do Norte, a greve de professores da rede estadual completou 43 dias nesta sexta-feira (10). De acordo com a assessoria de comunicação do governo, das 710 escolas estaduais, 335 estão fechadas. A principal reivindicação dos professores é que seja feita a revisão de plano de carreira e equiparação salarial ao piso dos funcionários públicos estaduais, que é de R$ 2.550 em início de carreira, enquanto o dos professores é de R$ 937.

Greve no Ceará 

A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT-CE), ameaçou suspender o adiantamento de 40% do 13º salário dos professores da rede municipal para os profissionais que mantivessem a greve. A declaração foi dada a uma emissora de TV local sobre a paralisação chega nesta sexta-feira (10) a 45 dias. Ela também prometeu entrar na justiça para pedir a ilegalidade da greve.

De acordo com a secretária geral do sindicato, Ana Cristina Guilherme, cerca de 96% da categoria aderiu à greve. “Não houve avanço. Tivemos a informação que a prefeita tinha enviado um Projeto de Lei para a Câmara (dos vereadores) e adotava o piso de R$ 1.187 para o nível superior”. A defesa do sindicato é que o valor burlaria a Lei nº 11.738, que regulamenta a remuneração mínima e afirma que os trabalhadores em jornadas diferentes das 40h semanais devem ganhar salários "proporcionais" ao piso.

Fonte: UOL

será que a greve acaba hj?

Paralisação será definida hoje durante assembleia

O Sindicato dos Trabalhadores no ensino Público de Mato Grosso (Sintep) não recebeu, até o início da noite de ontem, do governo do Estado a proposta para ser levada à assembleia da categoria, nesta quinta-feira (16), às 14 horas, na Capital. O documento faz parte de acordo firmado em audiência realizada na terça-feira (13) que sinalizava a retomada das negociações para pôr fim à greve que já dura 10 dias. Logo após a deliberação, os trabalhadores realizam ato público na Praça Ipiranga, centro da cidade.
Segundo o presidente do sindicato, Gilmar Soares Ferreira, o descumprimento da tratativa simboliza o descaso com que a educação é tratada em Mato Grosso. Por isso, o Sintep deverá manter a greve que já atinge 90% da categoria, composta por 30 mil trabalhadores, em todo o Estado, o que significa que cerca de 450 mil alunos continuarão sem aulas.
A categoria cobra a contratação imediata dos 950 aprovados no último concurso público, entre professores, técnicos e profissionais de apoio, e a aplicação imediata do piso salarial no valor de R$ 1,312 mil. A Secretaria de Educação (Seduc), alegando falta de recursos, ofereceu a recomposição gradativa até dezembro de 2011 e recomposição imediata apenas aos professores com nível médio, o que beneficiaria apenas 1.024 mil trabalhadores.
O impasse entre trabalhadores e governo começou no dia 8 de junho, quando o governador Silval Barbosa, por motivo de viagem, não recebeu a direção do sindicato para negociar, compromisso firmado durante audiência pública do dia 6. Representando o chefe do Executivo estadual, a secretária de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, e o secretário de Administração, César Roberto Zílio, não avançaram na proposta anteriormente efetuada. Por este motivo, os sindicalistas haviam encerrado a negociação. (GN)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Bastidores da greve Retirado do site: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Saguas_ignora_greve_e_elogia_trabalho_de_Rosa_Neide_na_Seduc&id=183086

'ignora' greve e elogia trabalho de Rosa Neide na Seduc

Da Redação - Lucas Bólico

O presidente do Diretório Regional do PT, Ságuas Moraes, avalia que nem mesmo a greve dos professores deflagrada nesta semana na rede estadual, que atinge 445 mil estudantes em todo o Estado, compromete o trabalho da secretária Rosa Neide (PT) à frente da pasta da Educação.

“O trabalho da Rosa Neide é muito bom. Ela vem dando continuidade nos trabalhos pedagógicos da secretaria e vem lidando com uma queda na receita. Eu mesmo tive 19 dias de greve quando fui secretário”, lembrou Ságuas.

E mesmo elogiando Rosa Neide, Ságuas defende a manifestação dos profissionais da educação. “Temos que encarar a greve como direito legítimo dos trabalhadores. Eles têm todo o direito de fazer pressão. A greve é o último expediente”.

O Partido dos Trabalhadores tem um histórico de ligação com a Educação. Ságuas foi secretário da pasta durante o segundo mandato de Maggi e deixou o posto para concorrer à eleição em 2010. Lideranças como Carlos Abicalil, a ex-vereadora Verinha Araújo e Professora Enelinda também atuam na educação.

A pauta de reivindicação dos professores inclui mais de 40 pontos. Mas, de acordo com presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Gilmar Soares Ferreira, a principal é a que eleva o piso salarial da categoria para R$ 1.312. Os professores não negociam propostas que não contemplem esse ponto.
comentáriosExibindo de 1 a 10
por roberto base, em 10/06/2011 às 09:32
Ô Saguas?, v. falar que a educação vai bem e que a senhora Rosa da Neide é competente? voce está brincando com a inteligencia dos professores não? espero que o sr. Silval e dep. Riva, Bezerra estejam vendo isso e removar imediatamente esse senhora da secretaria
por Arthur Moreno, em 10/06/2011 às 08:53
Apesar de simpático a ideologia petista, aquela de raiz, vejo com bons olhos o afastemento destes pseudod-socialistas da pasta da educação. Na educação eles só fizeram titica... Inventaram e aprofundaram um tal de ciclo de deformação humana que por meio da aprovação automática reproduz aos milhares os analfabetos funcionais diplomados, agora incluíram uma tal inturmação, pega o jovem defasado do 4º ano do fundamental e o joga no 9º ano sem nenhuma preparação ou estratégia prévia. É a a declaração de morte do futuro desta criança e dos milhões que deixam de ter motivação devido a premiação sem mérito de muito de seus pares. Além de ser um estelionato intelectual que fabrica estatísticas positivas para o governo do estado sem articulação com a realidade concreta. Tomara que o RIVA e seus aliados abocanhem a educação do estado que pelo menos assim alguma coisa/mudança deve acontece... Vamos torcer que seja mudança para melhor.... Os petistas REGIONAIS já provaram que são incompetentes eleitorais, na articulação e entendimento interno de seus partidos, e mais incompetentes ainda na gestyão do executivo (secretaria de educação) TIRA LOGO ESSE POVO SINVAL...
por Endrew Policial Militar, em 10/06/2011 às 08:48
É Saguas quem te viu quem te vê, vai perder a vaga para o Nilson e está pretendendo valtar para a Seduc né? Vai dar plantão no pronto socorro que está precisando de médico. E leva a Rosa para te secretariar por lá. Oh! bando de gente incompetente. Escolas caindo aos pedaços, merenda de péssima qualidade, transporte escolar precário, profissionais da educação escravisados. É assim que querem melhorar Estado? Lamentável.
por Eder Libório, em 10/06/2011 às 08:46
Esse povo do PT são todos incompetentes, tanto na gestão do seu próprio partido, quanto na questão eleitoral (foram todos derrotados)e ainda mais gestão da secretaria de educação. Por sorte que o Riva e seu PSD - sigla de oportunistas -vão tirar a educação destes mentecáptos. Talvéz tenha melhoria no salários de nossos mestres, e melhoria necessária ao sistema de ensino de Mt, com o fim do Ciclo de (de)Formação Humana, fim da enturmasção e estímulo ao mérito educacional para que pararmos de produzir um exército de analfabetos funcionais diplomados... FORA PT DA EDUCAÇÃO......E leve com vcs todas as suas propostas e "autoridades" incompetentes
por FUJIRU. NAKOMBI, em 10/06/2011 às 05:49
Estou vendo que ser professor aqui acaba virando político do PT.
por Marcos, em 10/06/2011 às 01:50
Ótimo trabalho o da Rosa Neide, perfeito... quem não lembra ano passado quando alguns municípios ficaram sem aula pq a SEDUC esqueceu de prever o período eleitoral onde nõa pode haver contratações? Vão em Diamantino e perguntem sobre ela e o que ela fez com a educação por lá
por Andre, em 09/06/2011 às 23:23
Rosa Neide mostra competencia em frente a secretária, não é politica e sim profissional. Diferente dessas outras sewcretária em que só politico chefia.
por Cristal, em 09/06/2011 às 22:00
Vamos valorizar os nossos mestres. Os professores é uma das categoria mais desvalorizada no nosso país. Aumento aos professores JÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!Fora Saguás esse é um dos cancêr que o nosso estado....
por valdir ferreira de cerqueira, em 09/06/2011 às 21:15
Dep.voce é um mala, trata de arrumar a mesma e voltar para para Cuiaba ou para seu Mun. em MT, agora e a vez do LEITÃO MAMAR DEITADO...kkkkkkkkkk TOMAAAAAAAAA.
por valentin, em 09/06/2011 às 20:35
quando o PT pegou a educasão em MT nós éramos désimo terseiro no pais hoje somos vigésimo terseiro um a da piores do pais e ainda diz que ta bom este PT é pura burrise ou pensa que o povo e otário

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Greve não acaba mais essa semana!

As negociações entre o governo do Estado e os representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), não avançaram.  A reunião realizada nesta quarta (08) no Palácio Paiaguás foi encerrada em menos de meia hora.

Segundo o presidente do Sintep/MT Gilmar Soares Ferreira, o governo manteve a última proposta apresentada de estabelecer o piso de R$ 1.312 somente em dezembro deste ano e diante disso a categoria decidiu deixar a reunião. “Não havendo nenhuma novidade na reunião, decidimos nos retirar. A greve na rede estadual continua por tempo indeterminado”.

Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MT), Júlio César Viana, o governo está equivocado no ponto de vista das prioridades da educação e lamenta o descaso pela categoria.

Após deixaram o Palácio Paiaguás os representantes do Sintep/MT foram até a Assembleia Legislativa para conversar com o deputado José Riva.

Até o momento, a única vitória da categoria foi à promessa feita pela secretária de Educação de que irá convocar, dentro do prazo máximo de um mês, todos os aprovados no concurso do Estado, a fim de aumentar o efetivo nas escolas públicas e melhor distribuir os trabalhos que hoje causam uma sobrecarga de horário para os professores da rede estadual de ensino.

Nova luta

Para fortalecer a luta dos trabalhadores da educação em greve na Capital, professores e funcionários das escolas da rede estadual realizam nesta tarde uma concentração na Escola Estadual Liceu Cuiabano.


Regina Botelho – Da Redação
Foto: Mary Juruna

Greve deve continuar!

Silval adia retorno a Mato Grosso e desmarca reunião com professores

Da Redação - Julia Munhoz
O governador Silval Barbosa (PMDB) desmarcou a reunião com trabalhadores do ensino público do Estado, prevista para a manhã desta quarta-feira (8). Em Brasília desde a segunda-feira (6), o peemedebista adiou o retorno a Mato Grosso para participar do lançamento do Plano Estratégico de Fronteiras, no Palácio do Planalto.

Os profissionais, que estão em greve desde a segunda (6), reivindicam um piso salarial imediato de R$ 1.312 e a convocação de professores aprovados no último concurso. Eles garantem que não vão retomar as atividades enquanto as reivindicações não forem atendidas.

Diante desse posicionamento, o governador havia marcado o encontro para tentar reverter a greve, pois com a paralisação de menos 30 mil funcionários, entre professores e apoio técnico, cerca de 450 mil estudantes estão sem aula em 724 escolas de 82 cidades de Mato Grosso.

A última proposta, feita pelo Estado na sexta-feira (3), previa reajuste de 5% no salário em dezembro. Recentemente, também foi aprovado pelos deputados aumento salarial de 10%.

É hoje Silval!!

Trabalhadores da educação realizam manifestação em Cuiabá

Segundo a presidente do Sintep Subsede de Cuiabá, Helena Maria Bortolo, "98% das escolas paralisaram suas atividades em Cuiabá".Educadores se concentram na Escola Estadual Liceu Cuiabano Para o fortalecimento da luta dos trabalhadores da educação em greve na Capital, a direção do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) Subsede de Cuiabá, convida os professores e funcionários  das escolas da rede estadual para uma concentração na Escola Estadual Liceu Cuiabano, amanhã (08), a partir das 14h30. 
fonte: pau e prosa

terça-feira, 7 de junho de 2011

greve até 08/06 no mínimo

História do Sinícias
06/06/2011

Trabalhadores da educação continuam em greve e se reúnem com Silval Barbosa na quarta-feira

O Sintep/MT classificou como vergonhosa a última proposta do governo do Estado
O primeiro dia da greve dos trabalhadores da educação foi marcado pela realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), durante a tarde de hoje (06). Diante da rejeição da nova proposta de reajuste salarial pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), foi marcada nova audiência, dessa vez com o governador Silval Barbosa, na próxima quarta-feira (08), às 8 horas.
O deputado Ezequiel Fonseca (PP), presidiu a audiência, que contou com a participação do presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira e do secretário de Comunicação do sindicato, Julio Cesar Martins Viana; da secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida e do secretário de Estado de Planejamento, José Gonçalves Botelho. Também estavam presentes os deputados Luiz Marinho (PTB); José Riva (PP); e Luizinho Magalhães (PP).
A audiência teve como principal objetivo debater as perdas de recursos para a educação. A secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes, afirmou que a educação em Mato Grosso nunca foi para todos e que nunca conseguiram financiar uma educação de qualidade para a população. Segundo ela, "a proposta que enviamos ao Sintep/MT, na semana passada, foi elaborada de acordo com a arrecadação de impostos do Estado. Os dados apresentados pelo Sintep/MT são valiosos para vermos o que acontece em Mato Grosso, mas estamos planejando o ano de 2012, assim como planejamos o de 2011".
A proposta citada pela secretária Rosa Neide diz respeito a uma das reivindicações do Sintep/MT, que é a implantação imediata do piso salarial de R$1312,00. Na última sexta-feira (03), o governo do Estado enviou nova proposta ao sindicato que prevê o piso salarial de R$1312,00 para os professores que possuem nível médio. Os demais trabalhadores começariam a receber o piso somente a partir de dezembro de 2011. A proposta foi rejeitada pelo sindicato, pois "não atende às nossas reivindicações. É um desrespeito com a classe dos trabalhadores da educação dividir a categoria dessa maneira. Com essa proposta, somente 94 professores e 800 trabalhadores seriam beneficiados", esclareceu o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares.
A aplicação do piso salarial de R$ 1.312,00 reivindicado pelos trabalhadores da educação não está fora da realidade financeira de Mato Grosso. Se esse valor já fosse praticado, a folha de pagamento da pasta custaria pouco mais de R$ 760 milhões, o que equivale a 57,82% da arrecadação estadual da Educação. Portanto, não ultrapassa os 60% que devem ser destinados ao pagamento de salários dos profissionais da educação. A análise está baseada no estudo feito pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e que não foi contestado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
Segundo o Sintep/MT, as dificuldades financeiras que dizem estar passando a maioria dos gestores municipais em pagar o piso salarial nacional aos educadores são decorrentes, invariavelmente, da falta planejamento de arrecadação de impostos próprios, da ausência de planejamento no atendimento da demanda própria e da não aplicação correta dos recursos constitucionais em educação. O presidente do Sintep/MT afirma que "os empresários estão acostumados a ter grandes isenções fiscais. O governo não deve sacrificar as políticas públicas para isentar o setor primário. A única forma de combater o caos que está instalado na rede pública de educação é dando melhores condições de vida aos trabalhadores, investindo em estrutura e qualificação profissional".
Gilmar Soares afirma que a greve continuará até que o piso salarial de R$1312,00 seja implantado para todos os trabalhadores da educação; as horas atividades para professores contratados sejam pagas; os professores concursados tomem posse imediata e haja avanço na lista dos classificados nos concursos. Segundo o sindicalista, "reconhecemos os esforços da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), mas vivemos em um paradoxo. De um lado, a demanda por educação aumenta todos os dias, o que implica a melhoria da qualidade do ensino público. De outro lado, diversos recursos são tirados da educação, o que faz com que essa demanda nunca seja atendida".
O Sintep/MT avalia com bons olhos a audiência, já que houve grande participação dos trabalhadores da educação da Capital e do interior do Estado. "Vamos torcer para que a partir de quarta-feira tenhamos uma boa proposta do governo para avaliar. Vocês precisam voltar para seus municípios e agregar mais pessoas e trabalhadores à nossa causa. Desse modo, teremos 100% das escolas em greve até o dia 08 de junho, dia de audiência com o governador", disse o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares.
Apoio do interior - A professora efetiva da rede estadual da cidade de Santo Antônio do Leverger, Rosinayre Pedroso de Lima, acredita que audiências e atos públicos são de extrema importância para a luta dos trabalhadores da educação. "Nós, da educação, não possuímos valor nenhum. Nosso salário é mais baixo que de muitas categorias, sendo que o nosso trabalho é de extrema importância para a comunidade. A educação sempre fica em segundo plano, greve já!", conclamou a professora.

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Greve dos Profissionais da Educação de Mato Grosso Continua.

Hoje estivemos todos reunidos na Assembléia Legislativa de Mato Grosso, o que vi foi um retrado do nosso Brasil. Os políticos despreparados com sempre! Os fichas sujas também estavam lá, prometendo mundos e fundos, disseram até que iriam demitir alguns apadrinhados para nos ajudar! Foi um debate com altos e baixos com muitos momentos momentos marcantes.O mais emocionante foi a entrada dos estudandes secundaristas apoiando e somando na luta, na verdade o único que falou algo construtivo foi o presidende do Ubes, um estudande do Liceu Cuiabano. Tiveram também muitos comentários e depoimentos  de inumeros companheiros, me lembro bem da professora de cáceres que fez um depoimento cheio de críticas ao atual modelo politico economicos do estado que isenta os latifundiários e taxa os assalariados . Acho que  o debate foi bom, porém espero que o governador arrume uma solução para os números da SEFAZ e reconheça a importância da educação para o futuro da nação.

greve

PTzinho

Há duas teses sobre a relação entre a greve na educação e o PT no comando da Seduc. Uma, diz que quem está provocando a greve é o próprio grupo do Abicalil, afim de negociar com professores, dar uma de quem consegue contornar crises e sair por cima, garantindo, assim, a própria permanência da sigla no comando da pasta.

A outra, diz que a greve é provocada nos bastidores por aliados de Serys, como represália por não ter sido contemplada no governo Silval Barbosa e agora estaria dando o troco e de quebra mostrando que quem manda na categoria é ela e não a turma do Abicalil.

Seja qual for a verdadeira, fato é que, com pressão ou sem pressão, o PT não tem expressão política, eleitoral nem moral para comandar 25% do orçamento de Mato Grosso, que é a fatia destinada à Secretaria de Educação do Estado.

O partido está em frangalhos, vem de uma derrota fragorosa nas últimas eleições e só tem um deputado meia boca no parlamento. Ao contrário do restante do país, em Mato Grosso o PT é considerado partido nanico.

Mas comanda a maior secretaria do estado.
http://www.megadebate.com.br/2011/05/professores-da-rede-estadual-aprovam.html#comment-form 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Greve

Sintep/MT comprova que piso de R$ 1.312,00 é possível

O valor não ultrapassa os 60% que devem ser destinados ao pagamento de salários dos profissionais da educação
A aplicação do piso salarial de R$ 1.312,00 reivindicado pelos trabalhadores da educação não está fora da realidade financeira de Mato Grosso. Se esse valor já fosse praticado, a folha de pagamento da pasta custaria pouco mais de R$ 760 milhões, o que equivale a 57,82% da arrecadação estadual da Educação. Portanto, não ultrapassa os 60% que devem ser destinados ao pagamento de salários dos profissionais da educação. A análise está baseada no estudo feito pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e que não foi contestado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
A folha de pagamento atual onera cerca de R$ 688 milhões, o correspondente a 52,31% da receita. Considerando a destinação de 25% da arrecadação estadual para a Educação, conforme preceitua a Constituição Federal, a pasta contabiliza pouco mais de R$ 1 bilhão e 300 milhões. Consequentemente, a Seduc poderia destinar para a folha de pagamento até R$ 789 milhões, obedecendo a destinação de 60% para este fim, que está estipulada na Lei Complementar n° 388 sancionada pelo governo do Estado em 2010.
O Sintep/MT também comparou quanto seria destinado à folha de pagamento mediante os 10% de reajuste salarial que constam na primeira proposta da Seduc encaminhada à categoria. Neste caso, o total de recursos gastos com salários seria mais de R$ 734 milhões, ou 55,85% da receita da Educação. "O que comprova, também, a viabilidade de implementação de apenas 10%, e não apenas para 2012 como o governo está propondo agora", explica o secretário de Comunicação do Sintep/MT, Julio Cesar Martins Viana.
Com a não implementação do piso de R$ 1.312,00 deixam de ser incorporados aos salários dos profissionais da educação o montante de R$ 26 milhões. O sindicalista ressalta ainda que esses estudos levam em conta a destinação de 25% dos recursos do Estado em Educação, ainda que a Constituição Estadual determina 35%. "Por conta disso, a própria economia de Mato Grosso também perde, pois o aumento do poder de compra dos cidadãos representa aquisição de produtos e serviços oferecidos no nosso Estado", frisa.
Carreira discriminada - Mas o piso para início de carreira não é o único indicador de desvalorização dos trabalhadores da educação. O valor pago ao profissional da educação de nível superior no final de carreira é discrepante se comparado a outras carreiras, inclusive de nível médio. "Isso sem falar nos requisitos exigidos para a elevação. Um professor, por exemplo, para ter direito ao maior salário possível precisa ter doutorado e mais de 30 anos na função", destaca Julio Viana. Mato Grosso possui atualmente apenas 39 professores doutores.
O Sintep/MT constatou que um Agente do Sistema Penitenciário (nível médio), recebe R$ 1.050,00 a mais que um professor de nível superior, ambos no final de carreira. Além disso, na comparação com todas as outras, a Educação apresenta o menor ou quase o mesmo salário. A entidade analisou as carreiras que tiveram os proventos reajustados na semana passada, pelo governo do Estado.
No mesmo nível, a diferença também causa indignação aos profissionais da educação. Enquanto um Fiscal de Tributos Estadual (FTE) tem salário final de pouco mais de R$ 17 mil, o professor de nível superior recebe cerca de R$ 4.500,00. "Apesar de atender cerca de 800 mil pessoas em Mato Grosso, nas redes municipais e estadual de ensino, a Educação Básica não está entre as prioridades do Poder Executivo. Ao contrário, sequer é valorizada", lamenta o secretário de Comunicação do Sintep/MT.
Confira aqui os dados da receita da Educação.
Confira aqui o comparativo entre as carreiras do Estado.


Fonte: Pau e Prosa Comunicação





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